OZÔNIO, DE NOVO!

O ozônio é um gás formado por três átomos de oxigênio e, muito embora venha sendo utilizado para várias doenças e condições há muito tempo, ainda não foram obtidas evidências de sua eficácia na maioria delas.

Além de incertezas quanto aos benefícios que o seu uso, em medicina, possa trazer, há indicativos de que efeitos colaterais indesejáveis podem ocorrer.


O ozônio introduzido no organismo de formas variadas (oral, retal, vaginal etc.) teria ação benéfica em condições clínicas as mais diversas, tais como câncer, processos inflamatórios, autismo e outras, mas, na verdade, o seu uso somente tem sido comprovadamente eficiente em determinados procedimentos odontológicos e estéticos.

Parece claro que, até o momento, o principal efeito do ozônio é acumular-se na atmosfera terrestre protegendo nosso planeta dos efeitos deletérios dos raios UV2.



Contra a posição adotada pela maioria das instituições médicas, inclusive pela ANVISA, recentemente o governo brasileiro autorizou o seu uso, como forma de tratamento complementar, pelo Sistema Único de Saúde – SUS. Lamentável a decisão de oferecer esse método de tratamento complementar aos usuários do nosso SUS, enquanto tantas terapêuticas com evidências científicas de eficácia ainda não o são.


30 out., 2023
Parcela substancial da população apresenta níveis de inteligência inferiores aos considerados normais. A DI se caracteriza pela redução significativa das habilidades cognitivas bem como por prejuízos no comportamento adaptativo, o que leva a dificuldades na interação social, na comunicação, no raciocínio e, por consequência, na aprendizagem de modo geral.  Pode se apresentar em níveis variados de comprometimento, e podem ser reconhecidos os níveis leve, moderado, severo e profundo. Cerca de 85% dos casos são leves, podem passar desapercebidos por muitos anos e ser confundidos com outras condições. O instrumento mais adequado para o diagnóstico de DI é a avaliação neuropsicológica.
30 out., 2023
Não é rara a informação dos pais de que “meu filho é muito difícil” para se referir a várias queixas tais como: “ele é muito inquieto”, “ele não obedece”, “ele não faz o que a gente pede”, “ele cria problemas em vários locais, inclusive na escola, “quando pedimos alguma coisa para ele, a primeira resposta é “não”, “ele não aceita combinados”, “ele só faz o que ele quer” etc. Evidentemente, algumas condições tais como o Transtorno Opositor Desafiador e a Hiperatividade devem ser consideradas e identificadas corretamente para que possam ser tomadas medidas que visem a minimizar as inadequações presentes. No entanto, tenho atendido inúmeras crianças que, apesar de apresentarem queixas como as mencionadas, não preenchem os critérios necessários para definir um diagnóstico definido. Quero chamar a atenção aqui para a existência de “crianças difíceis” que, simplesmente, têm comportamentos que podem realmente incomodar, mas que não tem têm necessariamente “um diagnóstico”. Ainda que não se identifique uma condição específica, intervenções como terapia psicológica e orientação familiar podem reduzir significativamente os comportamentos ditos “difíceis”.
Share by: